Nos anos 80 e 90, fiz algumas entrevistas que tiveram alguma força. E também já terão ouvido falar da revista K (leia-se Kapa). Hoje chegou-me esta imagem abaixo. A capa da revista é também exemplar, pelas boas e más razões: em 2020 estas chamadas serão de gosto discutível, no Portugal dos anos 90 eram 'provocatórias' e 'divertidas', atributos que coloco em pelicas porque são conceitos aplicáveis, não verdade factual. Os anos 90 ainda hoje são entendidos por alguns como um período de euforia, optimismo e diletantismo em Portugal, país tradicionalmente fechado, conservador, moralista, atrasado.
A entrevista pode ser lida neste blogue que ainda a guarda. E de facto marcou a diferença:
- recuperou um artista marginal 'de culto' nos anos 60-70 mas que estava ficando esquecido;
- deu-lhe novo alento
- mostrou-o a novos leitores
- foi talvez a primeira entrevista no país em que o entrevistado foi pago (e bem pago)
- ocupou umas 30 páginas (falo de cor) da revista.
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