Meus caros, estamos ainda numa situação difícil e por isso o grau de exigência mútua não pode ser o mesmo.
Estou a gostar muito de ler a maior parte dos trabalhos. Pessoais, originais q.b., sente-se que a pessoa está ali investida. São os meus favoritos.
Depois vêm aqueles onde, por a esmola ser grande, o pobre professor desconfia.
Não quero desconfiar, a seguir à avaliação é a parte que menos me agrada desta profissão que exerço há 37 anos, mas tenho de desconfiar - e a parte mais chata é quando a confiança é quebrada.
É um desapontamento. Peço que verifiquem se não se apropriaram indevidamente de trabalho alheio. Os que sabem que copiaram mérito alheio têm até quarta de manhã para me explicar a situação.
Já apanhei um par de casos que me incomodam.
Haverá plágios - apropriação indevida de ideias ou palavras alheias - nos quais quem lê não repara. Ou seja, casos de sucesso. Até em prestigiadas revistas científicas isso acontece com desagradávek frequência, quanto mais num trabalho para uma cadeira.
Por isso aqui fica o aviso: o facto de eu poder não reparar que houve desonestidade não significa que esse seja o caminho para o sucesso. Eventualmente, mais tarde a pequena matreirice volta para nos morder.
segunda-feira, 29 de junho de 2020
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