sábado, 30 de novembro de 2019
sexta-feira, 29 de novembro de 2019
Pequenos formatos na Galeria Monumental
EXPOSIÇÃO DE PEQUENOS FORMATOS. Já é uma tradição na Monumental. Este ano mais cedo, antes das confusões natalícias
As regras são as já habituais: obras de arte de vários artistas, todas de pequeno formato, a um preço único - 50€. Escolha a obra/s de que goste - no fim saberá quem é o artista.
(Ao Campo Santana / Campo Mártires da Pátria)
As regras são as já habituais: obras de arte de vários artistas, todas de pequeno formato, a um preço único - 50€. Escolha a obra/s de que goste - no fim saberá quem é o artista.
(Ao Campo Santana / Campo Mártires da Pátria)
quinta-feira, 28 de novembro de 2019
Uma comédia pornográfica gay
"Orfeu e os seus avôs em busca do Tósão".
Interdito a:
Menores de 18 anos
Cardíacos/as
Diabéticos/as
Púdicos/as
Coninhos/as
terça-feira, 19 de novembro de 2019
Masterclass com João Concha
João Concha, editor das (não) edições é o convidado deste semestre. Aqui uma conversa com ele.
segunda-feira, 18 de novembro de 2019
Conforme prometido, a sebenta
estará hoje a partir das 16h disponível na casa das folhas. Basta dizerem que são alunos da cadeira.
Não é obrigatório nem sequer necessário para a disciplina. Apenas coloquei no papel, ainda de modo rudimentar e não publicável, muitos dos apontamentos das aulas.
Não é obrigatório nem sequer necessário para a disciplina. Apenas coloquei no papel, ainda de modo rudimentar e não publicável, muitos dos apontamentos das aulas.
quinta-feira, 14 de novembro de 2019
quarta-feira, 13 de novembro de 2019
Edição de legendas
Porque é que não existem editores de legendas? Ou existem?
Honestamente não sei e mesmo depois de pesquisar no Google (o nosso grande amigo) não encontrei resposta a esta pergunta.
Estava a ver a série Lucifer com legendas em português, o
que é raro porque fico demasiado desconcentrada com os erros que existem, e
deparo-me com isto:
Lucifer: “I would love to but I’m going to have to rain
check.”
Legendas: “Adoraria, mas tenho de ir ver se está a chover.”
terça-feira, 12 de novembro de 2019
Lançamento do livro - Improvisando
Convido-vos para o lançamento do livro de um amigo e crítico de jazz - Nuno Catarino. É já no próximo dia 13, quarta-feira, às 22h30, no Hot Clube.
Deixo-vos o link para a notícia que escrevi no site do (Diz)Sonâncias e aproveito para vos convidar a acompanhar o que por lá escrevo.
domingo, 10 de novembro de 2019
NÃO PERCA!!! os 7 truques essenciais para captar a vossa atenção!
Maiúsculas, pressa, números (dão sempre o ar de que sabemos do que estamos a falar) ajudam sempre. A partir de uma dúvida da Renata, fui ver como caçar clics (marketing do livro).
Deparei com um mar de clickbait (isco para clics) e gostei deste.
Deparei com um mar de clickbait (isco para clics) e gostei deste.
quarta-feira, 6 de novembro de 2019
Relato de um lançamento
Lisboa, 12 de outubro de 2019
Participei por acaso do lançamento de O terrorista elegante e outras histórias, escrito a quatro mãos por José Eduardo Agualusa e Mia Couto.
Curiosamente, o título do livro se conectava, grosso modo, com minha vivência de moradora do Oriente Médio. Também grosseiro era meu conhecimento sobre os escritores: não ia muito além de uma troca de olhares com Mia Couto num aeroporto e da certeza de estar pela primeira vez diante de Angalusa. Pois.
Entrei na Fnac do Chiado para ver o preço de um eletrônico e deparei com o editor do livro, Francisco José Viegas, abrindo o evento. Pelas palavras da mediadora da mesa, que não pode comparecer, “os escritores que dispensam apresentação” foram apresentados.
A essa altura, já estava claro que perguntar do que trata o livro nesse tipo de evento é deixar seu autor sem resposta. Melhor dito, por ambos: no lançamento, o autor ainda não sabe responder. Contudo, alguns elementos em torno dos quais este havia sido concebido seriam ali mencionados: a profunda amizade entre o angolano e o moçambicano, a sombra do alpendre de colmo, que aliviou o calor dos dois em pleno ofício, e a adaptação para novela de textos originalmente escritos para teatro.
A timidez de uma sala sem cadeiras vazias exigiu do editor o exercício de um dos seus possíveis papéis: o de provocador sensato. “Como cada um define a sua escrita e como elas se relacionaram nessa obra coletiva?” – Falar de forma parece mesmo ser, por excelência, o assunto de editores de literatura.
Ao público interessou mais debater questões políticas, biologia e história. Aos escritores, em determinado momento, já não interessava prolongar a conversa, pois estavam cansados da maratona de lançamentos.
Ainda houve tempo para elogiar uma livraria concorrente, num dos vários momentos descontraídos do evento.
Entrei na fila para receber a dedicatória dos escritores. Apresentei-me a Agualusa como “a brasileira de Tel Aviv”, que me retribuiu com sua “amizade”, e saí com o “beijo” e a sensação de que o olhar de Mia também me reconheceu, apesar de não nos conhecermos.
Dois profissionais da escrita (e de lançamentos de livros) que dominam a técnica de aproximar-se do público com sensibilidade e bom humor, e uma estreante nesse tipo de evento, que preferiu a cultura ao consumo tecnológico.
Participei por acaso do lançamento de O terrorista elegante e outras histórias, escrito a quatro mãos por José Eduardo Agualusa e Mia Couto.
Curiosamente, o título do livro se conectava, grosso modo, com minha vivência de moradora do Oriente Médio. Também grosseiro era meu conhecimento sobre os escritores: não ia muito além de uma troca de olhares com Mia Couto num aeroporto e da certeza de estar pela primeira vez diante de Angalusa. Pois.
Entrei na Fnac do Chiado para ver o preço de um eletrônico e deparei com o editor do livro, Francisco José Viegas, abrindo o evento. Pelas palavras da mediadora da mesa, que não pode comparecer, “os escritores que dispensam apresentação” foram apresentados.
A essa altura, já estava claro que perguntar do que trata o livro nesse tipo de evento é deixar seu autor sem resposta. Melhor dito, por ambos: no lançamento, o autor ainda não sabe responder. Contudo, alguns elementos em torno dos quais este havia sido concebido seriam ali mencionados: a profunda amizade entre o angolano e o moçambicano, a sombra do alpendre de colmo, que aliviou o calor dos dois em pleno ofício, e a adaptação para novela de textos originalmente escritos para teatro.
A timidez de uma sala sem cadeiras vazias exigiu do editor o exercício de um dos seus possíveis papéis: o de provocador sensato. “Como cada um define a sua escrita e como elas se relacionaram nessa obra coletiva?” – Falar de forma parece mesmo ser, por excelência, o assunto de editores de literatura.
Ao público interessou mais debater questões políticas, biologia e história. Aos escritores, em determinado momento, já não interessava prolongar a conversa, pois estavam cansados da maratona de lançamentos.
Ainda houve tempo para elogiar uma livraria concorrente, num dos vários momentos descontraídos do evento.
Entrei na fila para receber a dedicatória dos escritores. Apresentei-me a Agualusa como “a brasileira de Tel Aviv”, que me retribuiu com sua “amizade”, e saí com o “beijo” e a sensação de que o olhar de Mia também me reconheceu, apesar de não nos conhecermos.
Dois profissionais da escrita (e de lançamentos de livros) que dominam a técnica de aproximar-se do público com sensibilidade e bom humor, e uma estreante nesse tipo de evento, que preferiu a cultura ao consumo tecnológico.
Contracapa |
terça-feira, 5 de novembro de 2019
sábado, 2 de novembro de 2019
Inidicação de filme : O Autor
O filme O Autor é uma produção hispano-mexicana, dirigido por Manuel Martin Cuenca e está disponível no Netflix. Trata de forma dramática e humorada temas como: processo criativo, literatura de alta qualidade x best-sellers, talento nato ou inato, nacionalismo, imigração e desemprego. Questões com as quais me identifico e adoraria discutir em sala.
O longa retrata a história de Álvaro, o protagonista, que tem como grande sonho ser escritor de alta literatura, mas é advogado e trabalha em um cartório, leva uma vida mediana. Sua esposa, Amanda, no entanto, é escritora de best-seller, premiada e goza de muitos privilégios. Já aqui, traz a discussão do que seria esses dois tipos de literatura e como a sociedade reage diante dessa diferença.
Depois de muitos acontecimentos miseráveis em sua vida, Álvaro resolve investir na carreira de escritor e frequenta aulas de escrita criativa. Seu professor o provoca de diversas maneiras. Mostra uma busca de purismo literário, do que seria uma obra genuinamente nacional, assim como alerta para o fato de se fazer a arte pelo gosto e não em busca de reconhecimento. Por fim, o protagonista, segue ao pé da letra os conselhos do professor, que sinaliza para os acontecimentos reais ao seu redor e desperta no personagem uma espécie de inspiração que o faz tomar decisões extremas.
Edgar Allan Poe já discutiu sobre a questão do processo criativo em A Filosofia da Composição, ensaio sobre o processo criativo do poema O corvo e conforme seu ponto de vista a escrita é mais "trabalho duro" e menos "genialidade" como muitos acreditam. Ao passo que em O Autor a ideia de "trabalho" ganha contornos no mínimo curiosos.
sexta-feira, 1 de novembro de 2019
Prémio Não Li
Acho uma tristeza que o Prémio Leya não seja atribuído este ano, «por falta de qualidades das obras a concurso». E se for por falta de qualidade do júri? Como toda a gente sabe hoje, há uma triagem feita suponho que pelo pessoal da casa, e o que o «Júri» folheia nem a dez obras concorrentes chega, o mais das vezes. Neste caso, não sendo boas as que chegaram – se chegou alguma – o júri poderia ter-se dado ao trabalho de ir vasculhar nas que tinham ficado pelo caminho.
Pelo sim, pelo não.
Não entregar um prémio é aceitável, mas de evitar. Ora, calculando que a concurso devem ter ido umas centenas de originais, e sabendo nós que quando há muito material a atenção vira mais distraída, seria de ver melhor. E de ler melhor.
Mas isso, claro, dá trabalho. E ser júri só compensa se o trabalho que tivermos for inferior ao pagamento – seja este em pecúnia ou em «prestígio».
Fiquei magoado quando, em 1985, concorri a um Prémio Revelação e o júri não atribuiu o prémio a ninguém «por falta de qualidade das obras a concurso». Era um mísero Prémio Revelação, mas os senhoritos tinham o nariz empinado e a córnea obstipada. Como a vida dá muitas voltas, o livro foi publicado no ano seguinte (porque veio dos EUA a moda dos jovens escritores, e uma editora lembrou-se em boa hora de seguir a moda), e em 1987 com esse mesmo livro fui seleccionado por um programa norte-americano para integrar o grupo dos 15 «mais prometedores jovens escritores do mundo», e fui aos Estados Unidos durante mês e meio, participar em debates e receber uma dose cavalar de «energia positiva» (como hoje se sói dizer) e auto-estima que me foi benéfica e crucial para enfrentar a imoral preguiça moral e estética da lusa e louçã casta.
Nem oito nem oitenta. Eu não era a oitava maravilha do mundo. Mas também não era o abaixo-de-cão que aquele traste e triste júri decidira que eu era.
O livro – é o Hotel Lusitano – passadas mais de três décadas ainda é regularmente reeditado e traduzido e faz tudo menos envergonhar-me, embora eu já não seja a pessoa que escreveu aquele divertimento bem esgalhado, armado em salmão rude, pois ia contra a corrente da época: o odiozinho às histórias e o tão lusitano amor à «bela frase», ao marialva peralvilhamento da coisa escrita.
Quando o prémio é atribuído a alguém, mesmo que a um rival, significa que o acharam «melhor» – que correspondeu mais ao gosto literário dos membros do júri. Quando não é atribuído, a sensação de humilhação é total. Não prestamos. Ninguém presta.
Os candidatos tinham direito a outro tratamento. Posso estar a ser injusto (e aí peço desculpa), mas sabendo o que a casa gasta receio que tenha havido um olímpico desdém e uma patriótica leviandade na avaliação dos (duzentos? trezentos? quatrocentos?) originais enviados, por gente anónima ou menos anónima que merece respeito.
[Contracapa de Hotel Lusitano, 1986]
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