sexta-feira, 10 de abril de 2020

Conto: Ms. Rona


Caros colegas, esta é a minha proposta de conto. Foi-me sugerido pelo professor Rui partilhá-lo para não só o poderem criticar, como também para me ajudarem no seu processo de edição.  Espero que gostem e que vos dê inspiração!



Esta é a história de Ms. Rona e do Vale do Sabão.
   
Ms. Rona era uma senhora muito limpinha e arranjada que vivia no Vale do Sabão.

Num lindo dia de sol, enquanto Ms. Rona estava a ver o que lhe faltava em casa, reparou que o sabão tinha acabado.

Como era uma senhora que cuidava muito de si, não podia estar sem sabão!


Vestiu o seu vestido amarelo e agarrou na sua mala azul e lá saiu de casa para ir ao mercado comprar sabão.

Quando chegou ao mercado ficou muito admirada pois estava uma fila muito grande para entrar.


Enquanto estava à espera conseguiu ouvir outras senhoras, que estavam muito preocupadas, a falar de Mr. Viroso.

Mr. Viroso era um senhor muito diferente de Ms. Rona e todos os outros habitantes do Vale do Sabão tinham muito medo dele porque ele adorava pregar partidas.

As senhoras estavam a dizer que o Mr. Viroso tinha criado um bichinho muuuuuuito pequenino chamado Riri que ao picar as pessoas fazia com que elas rissem sem parar!

Ms. Rona ficou muito nervosa, por isso, perguntou às senhoras o que poderia afastar o bichinho Riri.



Elas disseram que papel higiénico era a cura porque deixava-as muito limpinhas e assim o bichinho não conseguia chegar ao pé delas.



Ao entrar, foi buscar sabão e reparou que o único corredor que estava cheio de pessoas era o corredor do papel. Estavam só a levar papel higiénico para se protegerem!

Ficou um pouco assustada por não conseguir nenhum rolinho de papel para ela, mas ao pensar com calma percebeu que o sabão era muito mais forte porque deixava a sua pele muito limpinha e cheirosa.

Pagou o seu sabão, agradeceu à senhora que estava na caixa e foi para casa descansar porque estava muito cansada e precisava de se lavar e ir dormir.


Na manhã do dia seguinte acordou a ouvir muitos risos na rua.

Foi à janela e reparou que as as pessoas que usavam sabão estavam bem e muito cheirosas, mas que todas as outras que só se limpavam com papel tinham sido picadas pelo bichinho Riri.


As pessoas não podiam ficar assim e então foi ter com todas as pessoas do Vale do Sabão que tinham pequenos sabõezinhos em casa e pensou num plano:

Tinham de mandar as pessoas para o Rio do Sabonete que existia no vale e também todo o sabão para que a água fizesse muitas bolhinhas para as lavar e curar da picada do bichinho Riri!

Com ajuda das pessoas que estavam bem, pegou numa corda, deu voltinhas à volta das pessoas que estavam todas distraídas a rir e foram puxando-as até ao rio.
Ao chegar ao lindo Rio do Sabonete, olhou para todas as pessoas que estavam presas na corda e quando viu quem estava em último começou a rir muito.

Mas Ms. Rona não se ria por ter sido picada pelo bichinho Riri mas sim porque na ponta da corda lá estava Mr. Viroso que tinha sim sido picado pelo seu bichinho e ria-se imensamente!

Atiraram as pessoas para o rio e muito rápido voltaram ao normal.

No fim, Mr. Viruso agradeceu muito a Mrs. Rona por o ter salvo, prometeu que nunca mais ia pregar partidas e disse que não ia deixar o bichinho Riri sair de casa até aprender que já não podia picar mais ninguém.


Esta é a história de Ms. Rona e do Vale do Sabão.

2 comentários:

  1. Obrigada por compartilhar seu conto, Sandro!
    Tenho alguns comentários, de várias ordens:
    - Há uma quantidade excessiva de "muito" no texto. Contei pelo menos 13.
    - Por que é ruim ser picado por um bicho que te faz rir? Essa condição não fica bem construída na narrativa, cabendo ao leitor supor que por ser um bicho contagioso, é melhor evitá-lo. O fato dele fazer rir confunde.
    - Ms. Rona é a heroína da história, mas a partir do momento narrativo em que ela começa a assumir essa condição ("Na manhã do dia seguinte acordou a ouvir muitos risos na rua"), ela deixa de ser nomeada no texto, sendo seu nome retomado somente no final. Quando se fala "Com a ajuda das pessoas que estavam bem, pegou numa corda [...]", perguntei-me: quem pegou?
    - No último parágrafo, há gralhas no nome dos personagens.
    - Não é necessário repetir "Esta é a história de Ms. Rona e do Vale do Sabão" no início e no fim do conto.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obrigado pelos comentários, Renata! Irei melhorar o texto agora tendo em conta o que disseste.

      Eliminar

Aula 2 - visita de estudo: um lançamento

 Obrigado por terem vindo ao lançamento com entusiasmo. Terão reparado que havia uma sala em baixo, depois fiquei lá a conversar com um par ...